Sete Homens e um Destino, Era Uma Vez no Oeste, Fugindo do Inferno, Os Doze Condenados, Desejo de Matar… Ao longo de seus 50 anos de carreira, fosse no western, no filme de guerra ou no policial, Charles Bronson construiu uma trajetória irremediavelmente associada ao macho movie, aquele tipo de filme em que o protagonista usava a pólvora no lugar das palavras, e que tanto fez a alegria daquele teu avô reaça que votou no Bolsonaro. É uma espécie de pai espiritual do Clint Eastwood, do Chuck Norris e de todo mundo que já apareceu em algum Mercenários.
Após sua morte, em 1999, o cara deixou uma lacuna difícil de ser preenchida. Afinal, quem teria o estofo e a envergadura moral para ocupar o lugar do mestre? Nas duas décadas seguintes, muitos candidatos apareceram, mas os The Rock e Vin Diesel da vida sequer relaram os fios do seu bigode. Na falta de um substituto à altura, cansados de esperar, os fãs resolveram apelar para uma solução pouco ortodoxa – a clonagem.
O clone de Bronson nasceu na Hungria e atende pelo nome de Robert Bronzi. Foi descoberto por Rene Perez, diretor de filmes Z, com quem já gravou sete filmes, dos quais quatro já foram lançados. Títulos como Once Upon a Time in Deadwood e Death Kiss não deixam dúvida – os filmes mais parecem sessões espíritas, tentando invocar o espírito de Bronson. O resultado é francamente constrangedor, como seria de se esperar. Sorte deles é que o público médio desse tipo de filme nunca foi lá muito exigente.
Aqui o trailer de Death Kiss, a cópia de Desejo de Matar.
E também Once Upon a Time in Deadwood, o gêmeo de Era Uma Vez no Oeste.
Quer saber mais sobre esse estranho fenômeno? Aqui tem a entrevista que ele concedeu ao blog do Calil Neto
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